
Capítulo 1- O nascimento do E.T.
Era uma vez, num planeta muito distante de nós, lá muito em cima, viviam muitos E.T's, de entre os quais se destacava a família Astras uma família com duas filhas, Noka e Stellow. Eram ambas estudantes. A mãe chamava-se Miclina, ela dedicava a maior parte do seu tempo às suas filhas, e agora estava à espera de um menino, por isso agora estava de baixa. Miclina gostava muito de ficar em casa a dedicar o seu tempo às suas filhas, mas também gostava de tratar de dentes. O pai chamava-se Baku e era Presidente da Câmara. Ele tinha um "hobbie", era tratar de dentes, ser dentista. Como ele era Presidente todas as coisas que aconteciam em casa eram ditas no jornal, "Notícias Esponjosas". A casa da família Astras situava-se na grande cidade Esponjomania, uma cidade em que todos os prédios eram esponjosos, grandes e fedorentos.
Estavam todos muito entusiasmados mas ao mesmo tempo preocupados por não se decidirem com o nome da criança que aí viria.
- O nome do nosso filho tem de ter a ver com dentes. Eu, Miclina, sou limpadora de cáries, e tu, Baku, és dentista, portanto, não há que duvidar.
Durante a hora do jantar, ao comerem carne com molho de esponja verde, a Miclina dá um berro:
- Oh Baku, ficou-me um bocado de carne enfiado nos dentes e eu não quero ter cáries, os meus dentes são pérolas preciosas, não se podem estragar, são como esponjas....tu percebes Baku, são os meus dentes....ajuda-me!!! Vai buscar uma pinça!!! Ráaaapido!
- Mas onde é que está a pinça, mulher?!
- Oh pai eu tive de levar para casa de um amigo para fazer uma experiência de ciências.- diz a Noka.
- Ai as minhas dentinas, vão ficar de mal a pior!
- Dentina, Dentina, é esse o nome!- berra o pai, super orgulhoso.
Assim ficou, todos concordaram. Ah!, e em relação aos dentes da Miclina, o pai foi comprar uma pinça à Esponjofármacia, a farmácia da cidade.
De noite, já todos na cama a dormir o quinquagésimo sono, Miclina sente alguns tremores na barriga, dá um berro, e todos acordam.
O pai liga logo para o doutor lá da vila.
- Miclina, já chamei o doutor. Ele vai chegar rápido, eu na semana passada assinei um contrato que afirma que cada casa tem um serviço rápido, seguro e privado.
- Mas Baku, querido, não é o doutor que eu preciso, é de uma ambulância, o nosso filho vai nascer!!!
Quando chegaram ao hospital, foram directos para a Ala dos partos, pois o hospital estava dividido em secções. Todas as pessoas presentes, estavam muito preocupadas e muito histéricas pois não sabiam o que o presidente estava a fazer no hospital, àquelas horas da noite.
Passado pouco tempo estava Miclina na maca, pronta a dar à luz quando, de repente Dentina salta-lhe do umbigo.
- Mas que coisa, será que o meu filho tem algum problema?
- Não se preocupe, eu vou analisar o caso, porque realmente isto é muito estranho.
- Ai, veja bem, não quero nada que o meu filho nasça diferente! Mas sabe, você não é lá muito tranquilizador para um médico da família Astras...
Passado três dias, já dentro do carro para ir para casa, Miclina vai contando à família como correu o parto em promenor.
Ao passar do tempo, Dentina sofre algumas alterações estranhas...
Na sala, estavam todos a jogar playstation, menos a Noka, que estava a ler o jornal da manhã.
De repente, salta e exclama:
-Mamã, mete pausa no jogo. Saiu no jornal tudo o que tu contaste sobre o nascimento do mano, e olhem só, ele está a ficar rosa!!!! Parece aquele gelado de morango que eu comi na semana passada. E vejam, está a ficar com bolinhas laranjas e roxas!!
-Ai que giro, tão pequeno e já com varicela! É muito avançado o nosso menino, não achas, Baku?
-Sim, Miclina, sim....-responde sem ligar ao que ela diz.
Capítulo 1 - O dia a dia do E.T

-Mãe!!!!! O aparelho soltou-se e caiu em cima de mim e eu não consigo sair da cama! Mãe!!!!!!
E a mãe apareceu, com uma cara... tipo zombie.
-Oh Dentina desenrasca-te sozinho. Tens os dentes tão grandes...
Dentina sentiu-se só, gozado, triste, inferiorizado.
E então foi á rua espairecer.
Mas mesmo na rua toda a gente gozava com ele. De repente ele ouviu uma senhora de idade a gritar socorro, olhou para trás e viu que ela estava a ser assaltada... Foi até lá e com um movimento rápido e claro mordeu o traseiro do raptor. A senhora agradeceu-lhe do fundo do coração. Quando ele se virou para falar com o raptor reparou que era Stone, o seu maior inimigo da escola.
E a conversa que se seguiu foi esta:
- Porque me fizeste isto o meu "ganda" dentuças?!!!-disse Stone irritado.
- Em primeiro lugar não tens o direito de me chamar isso, esta diferença que eu tenho não fui eu que a inventei. E em segundo lugar eu tinha de salvar aquela senhora da tua maldade! Prefiro ser diferente do que ser mau, como tu!-disse Dentina com razão e também orgulhoso por se ter conseguido defender.
Ele estava a voltar para casa, com a consciência pesada e a pensar que não tinha ninguém para o consular, vê... UMA BELA RAPARIGA, jeitosa, formosa e os seus dentes, lindos de morrer, sujos com carraças, os meus preferidos! Parecidos com os meus. AFINAL NÃO SOU SÓ EU!!!YYYEEESSS...
Foi logo ter com ela.
- Olá, como te chamas?!
- Chamo-me Miranda e tu?! Já percebi que és muito simpático.
- Eu chamo-me Dentina. Obrigada, sabes, eu não tenho amigos e nunca ninguém me disse isso.
- A sério olha, já que não tens amigos acabaste agora de fazer uma!
- Estás convidada para ir comer comigo ao restaurante Esponjocomida.
- Eu não sei onde é, porque sou nova na cidade.
- E já te inscreveste em alguma escola?
- Sim, vou para a Esponjoetina.
- Boa, vais para a mesma escola que eu!
- Agora que te conheci, Dentina, vou ter que pedir ao meu pai para deixar de pôr a vossa vida no jornal!- disse excitada a Miranda.
- Então é o teu pai que anda a pôr a nossa vida no jornal!
- Não te irrites! A culpa não é minha, é do meu papi!
- Ahh, muito me contas tu. Também não vamos discutir, tudo se vai resolver, um dia...
- Ainda bem, assim podemos ficar muito tempo juntinhos!! Então, até ao jantar.
- Até ao jantar!
Quando Dentina foi para casa, já estava muito mais animado. Chegou a casa muito feliz e ninguém o reconheceu, porque ele estava diferente, não o costumavam ver assim tão animado, principalmente depois de sair da rua (era um sitio onde os E.Ts também gozavam com ele).
-Ó minha grande deficiência estás muito animado para o meu gosto.- disse a Stelow vendo o Dentina a entrar por aquela porta.
E ele nem sequer respondeu.
- Meninas! Querido! Jantar!!- disse a mãe chamando-os para o jantar.
- Mãe eu tambem tenho de comer...tu nunca me chamas para ir jantar- disse o E.T esfomeado.
- Olha o teu jantar está lá fora ao pé da tua casota. Hoje temos visitas e não te queremos cá em casa. O papá comprou de propósito para ti. Ah, e se quiseres fazer as tuas necessidades biológicas o vizinho ofereceu-se para te receber!
- Mas e o meu quarto!? O meu jantar?!
- A mãe já te disse que hoje temos visitas!- respondeu Nokas.
Dentina foi lá para fora quase a chorar. De repente ele vê um senhor a bater a porta, cruzam um olhar durante alguns segundos.
- Mas quem será esse senhor?- pergunta Dentina em voz baixa.
- Olá senhor Juiz!-comprimenta a Sra. Astras.
- Boa noite, Sra. Astras, já vi que compraram um animal de estimação.
- Pois, sim é verdade, já arranjámos uma casota e tudo. Acompanhe-me, o meu marido está na sala de jantar.
- Muito obrigada, mas posso dar uma festinha ao DOG?
- À vontade, ele não morde! Olhe se gostar muito do animal está á venda!
- É quanto??
- É grátis!
(Não acredito que a minha própria mãe me está a vender ao Juiz)-pensa Dentina a chorar.
- OH, já viu?! Está a chorar! E a D. Miclina até teve o cuidado de o pintar com bolinhas, que chique! Amei, está um amor!! Se não fossem os 1998324 quartos que lá tenho espalhados pela casa levava-o, mas pronto, posso entrar?
- Sim meu querido pode entrar, de certeza que a Noka e a Stellow já fizeram o jantarzinho! Entre bomboca, não fassa cerimónia, não fique ai a olhar para o BICHO, é demaziado feioso!
O jantar, como sempre para o lado do Dentina, correu muito mal, pois ele não conseguia comer sem talheres...estava todo sujo! Mas para a família do Dentina não se podia dizer o mesmo, estavam todos muito contentes e animados, pela vizita do juiz.
Quando o juiz se foi embora, lá o Dentina pôde entrar, com muita dificuldade, pois estava com muita vontade de ir à casa de banho, e quase que não conseguia andar.
- Oh meu "ganda" tótó, porque é que não foste á casa do vizinho fazer as tuas necessidades?!- dizem as irmãs ao Dentina.
- Vocês é que não estão no meu lugar. Se estivecem queria ver...- respondeu-lhes de mau humor.
No dia seguinte, levanta-se e sabem a primeira coisa que ele fez? Foi, arranjar uma roupa gira para o jantar logo á noite com a Miranda. Com o dinheiro da mesada (por volta de um miofedorente, que equivale a um euro no nosso país), comprou uma gravata, um casaco e uns sapatos a condizer, numa das lojas mais baratas que havia no bairro.
Depois das compras, volta para casa, almoça na casota, sim, porque a partir de agora o Dentina ia começar a comer na rua.
- É verão, Dentina, podes perfeitamente comer na rua...já não és nenhum bebé. E para além disso, gastei imenso dinheiro nessa casota!-diz o pai.
Terminado o almoço, Dentina vai a correr para o seu quarto, para se vestir. Já vestido, vai ter com a Miranda. Estava quase na hora do jantar, e de repente, pelas grandes vontades que eles tinham...deram um beijinho. Foi a coisa mais impolgante para o Dentina que quase não conseguiu comer, ainda estava muito imocionado, mas emfim, lá conseguiu levar á boca uma grafada de uma ervilha.
Como nunca, este foi o melhor jantar que o Dentina tinha tido em toda a sua vida!
Despediram-se, pois já era muito tarde, e foram cada um para a sua casa grande e fedorenta.
Chegando a casa a primeira coisa que Dentina faz, é ir para o seu quarto tirar a roupa e vestir o pijamonamia, pois estava cheio de sono...
Capítulo 3 - A invasão...
Quando a família de Dentina estava a dormir, houve uma grande invasão provocada por humanos, eles queriam fazer estudos científicos sobre a vida dos E.Ts, mas para isso era necessário levar um E.T para fazerem experiências.
Os humanos levaram o primeiro E.T que encontraram, e por acaso levaram a mãe de Dentina.
No dia seguinte, Dentina acordou e apercebeu-se que a mãe tinha desaparecido.
Saiu de casa a correr para procurá-la, mas não sabia onde.
Quando chegou ao pé de um lago, deu de caras com muitos humanos com armas de imobilização, e entre eles avistou o grupo de humanos que tinham a sua mãe. Por isso, começou a gritar:
- Socorro!!Socorro!!
Felizmente houve uma multidão de ETs que o vieram ajudar.
Mas os humanos eram espertos, porque tinham armas para se livrar dos ETs. Então, deitaram um gás que fez com que os ETs desmaiasem.
Mas entre aquela multidão Dentina não desmaiou devido à sua altura, mas adormeceu.
Quando acordou de manhã não estava lá nenhum E.T.
"Talves se tenham ido embora..."- pensou o Dentina.
Depois, foi para casa, triste, e as primeiras palavras que disse, foram:
- Mãe, quero-te de volta!!!
Encontrou o pai, e disse-lhe que não tinha conseguido trazer a mãe de volta e a amiga Miranda, pois tinha descoberto que ela também lá estava!
...Passado um mês, Dentina teve uma ideia, ir ao planeta dos humanos recuperar a mãe e a amiga Miranda.
Então partiu para o planeta dos humanos...
...Quando lá chegou, foi avistado por um homem que o mandou para o caixote do lixo...
É incrivél, porque no caixote do lixo encontrava-se a mãe e a amiga Miranda, que pura cuicidência!
Dentina surpreendente sorriu, e disse-lhes que as tinha vindo salvar.
A sua mãe gritou de alegria, mas Miranda colocou uma questão que nem Dentina sabia explicar: -Como é que vamos sair daqui?
Então, os três, começaram a fazer um plano de fuga .
O plano que pensaram era: saíam dali silenciosamente , faziam uma espécie de escadote com o lixo ,depois levantavam a tampa do caixote com ajuda de uns paus que lá estavam, mantiam a tampa aberta e saíam rápidamente para nenhum humano os ver. Passados 10 minutos, quando já estávam a abrir a tampa , viram um homem, e então baixaram-se, antes que ele os visse e os matasse. Quando o homem se foi embora despacharam-se o mais rápidamente possivel para sair dali, antes que aparecesse mais alguém. Correram até a um sítio, e viram um foguetão cheio de humanos, que ia para a Esponjomania, e reconheceram logo o nome. Era o foguetão que ia para o planeta onde viviam , e então Dentina teve uma idea. Iam para o sítio das bagagens dos humanos, que era um espaço muito pequeno e depois ficavam lá com o maior cuidado para não serem vistos. O foguetão partiu , e chegaram sem problemas à Esponjomania.
Quando lá chegaram apreçaram-se para sairem dali o mais rapidamente possivel, mas tarde de mais:
-EE.TT!!!- berrou um humano.
Aí, o Dentina, a Miclina e a Miranda desataram a chorar e a correr de um lado para o outro "tipo baratas tontas, acabadas de serem atingidas com secticida".
Mas os humanos acharam tanta graça que se começaram a rir, foi então, que os três também se começaram a rir.
- Que engraçados, nunca pensamos que vocês fossem tão fofinhos! São lindíssimos...- exclama outro humano.
- Vocês também são muito queridos e emgraçados com esses fatos de......- disse Dentina sem conseguir dizer a ultima palavra, não sabia bem o que era.
- Astronautas?!- disse um dos humanos apersebendo-se o que ele queria dizer.
- Bem vocês nem são muito maus. Podemos-nos tornar amigos, vocês não transmitem doenças, pois não?!- disse o chefe dos humanos que ali estavam.
- Não, sejemos amigos.
- Combinado.-disseram todos em coro.
Passaram meses e os Astronautas continuavam a viver na Esponjomania, mas os humanos que continuavam em terra já estavam preocupados. Tão preocupados que decidiram também vir cá para ver o que se passava, vinham fazer guerra, para se vingarem.
- Os humanos que vivem no vosso planeta vêm aí. Eles pensam que nós vos fizemos alguma coisa, que vos matámos ou algo assim. Vêm fazer GUERRA!!!- disse Dentina para todos. Sim, porque agora o Dentina era um Super Heroi, então conseguia ver as coisas más que aí viriam, adivinhava o futuro!- Eles estão quase a chegar. Temo-nos de preparar.
Assim foi, prepararam-se dirigiram-se para o espaço, e esperaram pelos humanos que aí viriam.
- Aí estão eles!- exclama Dentina.
- GUERRA.- gritam os outros humanos, o que vinham, mas quando avistaram os Astronautas que estavam ali a algum tempo pararam logo. Estavam espantados, por verem ali os colegas.- Os nossos amigos estão aqui, e estam do lado do E.T.... Se calhar eles são amigos dos E.Ts. Esperem...Parém já com essa guerra!
- Yess- exclamam todos os E.Ts, persebendo que eles já não queriam guerra.
- Se vocês não nos querem mal...o que vão fazer? Querem ser os nossos amigo?!
- Sim.....- responderam os humanos.
Assim foi, ficaram amigos para sempre...Ah, e antes que me esqueça, eles ficaram tão amigos que até construiram uma ponte que ligava os dois mundos, o que facilitava a ligação.